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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
103 - Contribuição da Mãe Dalva de Oyá (SP) para o Fórum Internacional Permanente
Meu
barracão localiza-se em São Paulo, zona sul.
Filha de
negra, minha avó materna era vidente, meu avô paterna português, casado com
minha avó que carregava no sangue o culto das folhas, pois era uma índia e com
toda essa mistura de raça e saberes iniciei na religião.
Aos nove
anos tive a minha primeira incorporação dentro de um terreiro de Umbanda, onde
os mais velhos da casa relataram ser Santa Barbara, que no sincretismo com o
culto africano seria Iansã. Na minha jornada entre a Umbanda e o Candomblé
(Jegê), somam-se quarenta e cinco anos de convivência com o santo e vinte e
dois anos de Yalorisha.
A
diversidade dentro das religiões afro-brasileira é necessária e se faz
presente, pois quando se tem na casa um filho que seu santo é de outra nação
precisamos do conhecimento do mesmo para cuidar desse filho, mexer em seu ori, com responsabilidade para
que não haja erros. Ter a humildade de
chegar a um mais velho e compartilharmos do conhecimento faz de um Babalorisha
ou Yalorisha ser nobre. No candomblé há
muitos fundamentos e todos importantes, devemos parar com a divergência de
opiniões e nos unirmos mais.
Há espaço
para todas as nações, se estão divididas em grupos seja por motivos
territoriais, e político, fazemos parte
dessa história somos filhos da África, mas, não nos esquecemos que os Orishas a
essência é a mesma.
Kolofé.
102 - Contribuição do Pai Jackson de Xangô (PR) para o Fórum Internacional Permanente
Axé a todos
Sou Pai Jackson de Xangô, umbandista Pai de Santo da Gira de Quinta
feira no Terreiro Pai Bento de Angola em Curitiba - PR, Cujo Dirigente é Pai
Fausto de Yemanja.
Primeiramente, quero agradecer ao convite feito por Renata Issa para
participar deste blog falando sobre a “Religião e diversidade”
Pois bem aprendi desde criança no terreiro de minha avó, Mãe Zeni, que
a diversidade existe e é salutar para os cultos afro, pois cada religião, cada
seita trás uma proposta espiritual, um ensinamento, que é passado pelos
espíritos responsáveis pelos terreiros, barracões etc. e cada um a pratica com
amor. Penso que todos estão certos, pois, sigo um ensinamento que tive de um Preto
Velho que disse “A religião deve ser praticada, não discutida nem comparada com
outra”, então acho que esta frase explica bem a diversidade.
Quanto à codificação, não creio que as pessoas que tem este pensamento,
estejam pensando com o respeito que todo religioso deve ter pelos outros
cultos, penso que Deus é único seja qual for a forma como o chamamos, e as
religiões são as várias formas de chegarmos até ele, codificar a Umbanda seria
o mesmo que dizer colocar regras, e ditar como deve ser feito, seria o mesmo
que dizer a um Caboclo, chefe de um terreiro que ele deve seguir as ordens e
fazer como o outro Caboclo de outro terreiro faz e determina, sem ao menos
sabermos se a missão dos Caboclos devem mesmo ser diferentes e cada terreiro
deve agir diferentemente.
Acredito que este blog e este assunto são de grande importância para
unirmos não unificarmos os diversos cultos afro.
Axé a todos
domingo, 5 de fevereiro de 2012
sábado, 4 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
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