Aranauan, Saravá, Axé a todos!
Colocando em
prática os ensinamentos e as altas lições de meu Pai Espiritual, Pai Rivas, a
respeito da diversidade, consegui sair um pouco da zona de conforto de pensar,
sentir e vivenciar as Religiões Afro-brasileiras/americanas sempre da mesma
forma. Viajei mais de três mil quilômetros em busca dessa tal diversidade. Fui
a Belém do Pará.
Lá conheci o
Tambor de Mina, tão diferente daquilo que fazia e faço no Sul Brasileiro, mas
estranhamente comum. Realmente, as semelhanças eram maiores! Era o mesmo Povo
do Santo, com a mesma Felicidade e Alegria que reinam absolutas em nossos
Ritos! Era a mesma Espiritualidade, o mesmo Astral! Só que diferente.
Na foto, a Mesa
de Santo está recheada de incontáveis imagens, efígies, estatuetas (lá,
chamam-nas de vultos). Santos
católicos, índios e negros, já tão conhecidos pelo sincretismo
afro-ameríndio-europeu, estão lado-a-lado com figuras regionais
importantíssimas do Tambor de Mina: Cabocla Mariana, Cabocla Jaryna, Cabocla
Myraci, Família de Légua e tantos outros... Aquela Mesa é a própria Diversidade!
Do Sul ao Norte,
as Religiões Afro-brasileiras são sempre elas mesmas, mas diferentes. Elas
falam todas as linguagens e a todos os corações. Dentro delas, uma sacerdotisa
do sul sente-se em casa, mesmo estando no tórrido calor paraense. Realmente,
elas são “de todos nós”.
Salve Mestre
Arhapiagha, que tudo me ensinou...
Aranauan,
Saravá, Axé a todos!
Mãe Yanauara
(Rosangela de Aguiar)
Discípula de
Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)
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