terça-feira, 27 de dezembro de 2011

006 - Contribuição da Mãe Rosangela de Aguiar (PR) para o Fórum Internacional Permanente



Aranauan, Saravá, Axé a todos!

Colocando em prática os ensinamentos e as altas lições de meu Pai Espiritual, Pai Rivas, a respeito da diversidade, consegui sair um pouco da zona de conforto de pensar, sentir e vivenciar as Religiões Afro-brasileiras/americanas sempre da mesma forma. Viajei mais de três mil quilômetros em busca dessa tal diversidade. Fui a Belém do Pará.

Lá conheci o Tambor de Mina, tão diferente daquilo que fazia e faço no Sul Brasileiro, mas estranhamente comum. Realmente, as semelhanças eram maiores! Era o mesmo Povo do Santo, com a mesma Felicidade e Alegria que reinam absolutas em nossos Ritos! Era a mesma Espiritualidade, o mesmo Astral! Só que diferente.

Na foto, a Mesa de Santo está recheada de incontáveis imagens, efígies, estatuetas (lá, chamam-nas de vultos). Santos católicos, índios e negros, já tão conhecidos pelo sincretismo afro-ameríndio-europeu, estão lado-a-lado com figuras regionais importantíssimas do Tambor de Mina: Cabocla Mariana, Cabocla Jaryna, Cabocla Myraci, Família de Légua e tantos outros... Aquela Mesa é a própria Diversidade!

Do Sul ao Norte, as Religiões Afro-brasileiras são sempre elas mesmas, mas diferentes. Elas falam todas as linguagens e a todos os corações. Dentro delas, uma sacerdotisa do sul sente-se em casa, mesmo estando no tórrido calor paraense. Realmente, elas são “de todos nós”.
Salve Mestre Arhapiagha, que tudo me ensinou...

Aranauan, Saravá, Axé a todos!
Mãe Yanauara (Rosangela de Aguiar)
Discípula de Mestre Arhapiagha (Pai Rivas)

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