Aranauam, Saravá, Motumbá, Axé,
Falar sobre diversidade no campo das religiões afro americanas é
gratificante pois, a partir do momento que encaramos com naturalidade esse
processo de diversidade, estamos caminhando para uma convivência pacífica entre
todos os setores intrarreligiosos.
Vivemos num mundo que carece de paz. É triste constatarmos a violência
entre setores interreligiosos causadora até de morte motivada por um
fundamentalismo sem sentido e alimentada pela sede de poder.
Se isso é inconcebível no plano interreligioso pior ainda constatar a
discórdia no setor intrarreligioso.
Durante todos esses anos participando de congressos e debates referentes
às religiões afro-brasileiras ouço como em uníssono que precisamos de união. Concordo
e tenho convicção que para conseguirmos essa tão desejada união temos que
começar respeitando o processo de diversidade.
A partir do momento em que reconhecermos que existem várias formas para
se cultuar o Sagrado, todas elas merecedoras de amplo e total respeito, iniciaremos
um processo de convivência pacífica que certamente nos remeterá a
paz mundial.
Se o mundo espiritual se manifesta no plano terreno das mais variadas
formas utilizando-se das mais variadas vestimentas, quem somos nós para
discordarmos desse processo?
Tanto a diversidade como também o processo sincrético são maneiras de
aproximar pessoas, respeitando-as em sua fé.
A FTU desde há muito vem se mostrando como um espaço aberto para todos
os segmentos interdisciplinares, inter e intrarreligiosos acolhendo com respeito
e amizade todos os irmãos das religiões afro-brasileiras, demonstrando que tem
interesse no diálogo edificante em prol da união sem qualquer tipo de
preconceito, discriminação ou elitismo.
E devemos ao Mestre Arapiagha que assim idealizou e nunca mediu esforços
para que isso se concretizasse como vem se concretizando
Axé Babá mi
Yamandhara - Discípulo de Mestre Arapiagha
Primeiramente peço licença ao Mestre Yamunisiddha Arhapiagha (Pai Rivas) para humildemente tecer meus comentários nesse significativo blog. Peço licença, também, ao Mestre Yamandhara (Pai Bruno Barbosa) a quem dirijo meus comentários, peço licença a meu Mestre (Pai Antonio Mendes) e, também, a todos os Pais e Mães de Santo que juntamente com seus filhos participam do blog. Muito honrado e feliz em poder sentir a diversidade em vossos dizeres!
ResponderExcluirPrezado Mestre Yamandhara,
Tendo como base tão sábias palavras, “Tanto a diversidade como também o processo sincrético são maneiras de aproximar pessoas, respeitando-as em sua fé”. (YAMANDHARA, 2012). Lembrei-me de uma frase tão bem dita pelo (Sr. Caboclo das 7 Encruzilhadas): “Assim como Nossa Senhora da Piedade abriu seus braços a seu filho, a Umbanda abrirá os seus a todos ”. Salve o movimento Umbandista! Salve Ogum, que em sua fase nos acolhe de braços abertos, para que a Santíssima Trindade nos direcione na busca da tão sonhada felicidade!
Obrigado por suas palavras tão profundas e inspiradoras!
Um Aranauam fraterno a todos!
Erivelton Thomaz.
Discípulo de Pai Antonio Mendes.
Seara de Umbanda do Cruzeiro Divino – S.U.C.D.
O.I.C.D. Sub -sede Seropédica –RJ.