terça-feira, 27 de dezembro de 2011

007 - Contribuição do Pai Pedro Nogueira (RJ) para o Fórum Internacional Permanente




Aranauan, Axé, Maná, Motumbá, Mucuiú, Kolofé, Saravá a todos!

Desde que o diálogo religioso começou a ser fomentado no seio Umbandista com a criação da FTU- Faculdade de Teologia Umbandista, muitos aspectos ligados às Religiões Afro-Brasileiras ou Afro-Americanas começaram a ser discutidos com profundidade. Logo, algumas questões saltavam aos olhos, mas a diversidade religiosa ganhou certa relevância nas discussões.
Ao falarmos de diversidade religiosa, trazemos à mente a pluralidade de formas de manifestação do Sagrado e, aqui, nos concentraremos nas Religiões Afro-Brasileiras/Americanas. Para entendermos melhor, façamos a comparação entre o “Candomblé de Caboclo” (referências mais próximas da etnia negra) e a “Umbanda Branca” (referências mais próximas da etnia branca). Por dentro dessas Escolas, tomemos o exemplo dos “Caboclos”. Eles “giram”, indistintamente, numa e noutra Escola, respeitando as características próprias de cada uma sem, no entanto, deixarem de ser “Caboclos”.
Se os “Caboclos”, nossos Mentores Espirituais, respeitam essas diferenças que existem entre essas Escolas, nós também não deveríamos nos esforçar para seguir este exemplo? De respeito incondicional às diferenças?

Meus respeitos a todos os nossos Irmãos Planetários!
Peço a Bênção a meu Mestre! Axé Baba Mi!

Tashirenanda (Pai Pedro Nogueira)
Discípulo de Mestre Yamunisiddha Arhapiagha (Pai Rivas)

Dirigente do Templo do Caboclo Ogun Sete Escudos
OICD Petrópolis-RJ

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